quinta-feira, 30 de abril de 2009

Curtinha...

Sempre bem humorado... Por telefone, o jornalista começa a entrevista de forma descontraída, como de costume.

- Olá, presidente, vamo mata essa rapidinho?

Detalhe: O entrevistado era o presidente de uma grande fabricante brasileira armamento.





Bom feriado pra todo mundo!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Se colar, colou!

Uma das coisas mais difíceis em assessoria de imprensa é levar jornalistas para alguma viagem. Conciliar todas as agendas e exigências é uma ginástica.

Uma vez, estávamos levando um grupo para uma festa de uma vinícola na Serra Gaúcha. Muita espumante, degustações com os vinhos mais top, refeições nos melhores restaurantes, hospedagem no Spa do Vinho e todas as mordomias (com direito à acompanhante!).

Um jovem comunicador de rádio ficou muito animado com a programação toda e disse que gostaria muito de ir.

- Só que tem um problema, diz ele.

- Será que podemos ajudar a resolver esse problema?

- É que este é o fim-de-semana que meus filhos ficam comigo. Posso levar eles?

Se colar colou, né?

terça-feira, 28 de abril de 2009

O editor marciano

Um colega mandou esse texto do repórter Luiz Carlos Azenha como contribuição para o blog. Como o texto tá muito longo, dei só uma "palhinha", mas o link para a versão na Integra tá no final.
Preciso dizer que ele (o meu colega) trabalhou "a vida toda" em um grande veículo de comunicação e agora passou pro lado de cá.


Por que a mídia e Gilmar vão mudar de assunto rapidinho

Se um editor de jornal marciano desembarcasse hoje no Brasil e assistisse ao vídeo do bate-boca entre Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa com certeza faria algumas perguntas:

1. O que originou o bate-boca?
2. É fato que Gilmar Mendes está arruinando a imagem da Justiça brasileira?
3. É fato que Gilmar Mendes prefere os holofotes da mídia às ruas?
4. Quem são os "capangas" de Gilmar Mendes em Mato Grosso?

Assim sendo, o editor marciano arregimentaria seu exército de repórteres verdes para investigar. Além de ouvir as duas partes e mais os colegas de ambos, os repórteres ouviriam também gente como o procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza, a procuradora Janice Ascari, o juiz Fausto De Sanctis, e os juristas Wálter Maierovitch e Dalmo Dallari, entre outros.

(...)

De posse de todo esse material, nosso editor esverdeado faria fortuna se conseguisse publicá-lo na mídia brasileira. Que é, justamente, onde reside o problema.Para a mídia corporativa brasileira, Gilmar Mendes não é empresário. Não é co-partícipe, ainda que involuntariamente, da farsa dos grampos sem áudio. Não adianta, em entrevistas, seus votos em questões em julgamento no STF. Não mandou tirar do ar a entrevista de Leandro Fortes.

Quase todos os fatos acima relatados foram simplesmente OMITIDOS pela mídia de seus leitores e telespectadores. Ora, para explicar os motivos por trás do bate-boca entre Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa, a mídia seria obrigada a fazer o que não fez até agora: informar. Por isso, tanto ela quanto Gilmar Mendes vão mudar de assuntorapidinho. Ou atribuir o bate-boca ao comportamento "destemperado" de Barbosa, como já faz o blogueiro Josias de Souza. Em outras palavras, confundir para não explicar.

http://www.viomundo.com.br/opiniao/por-que-a-midia-e-gilmar-vao-mudar-de-assunto-rapidinho/

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Falta de atenção

Lendo o post anterior, quase morri de pena do jornalista! É impossível uma pessoa humana saber tudo e, às vezes, simplesmente não temos tempo de fazer uma pesquisa prévia sobre o entrevistado. Isso acontece com os assessores também (sim, nós também entrevistamos pessoas, fazemos pesquisa, tudo isso). É claro que, por ser um jornalista experiente, ele talvez tenha achado que não precisava fazer o tema de casa - alguns coleguinhas podem ser bastante arrogantes.

Mas uma coisa imperdoável é falta de atenção! Tem um caso emblemático que aconteceu em um evento anual de uma entidade de classe do Estado. A palestra de abertura seria do Nizan Guanaes. Toda imprensa foi convidada e tal. Dois dias antes do evento, o Nizan desmarcou, e a entidade chamou um segundo publicitário também famoso para substituí-lo (não consigo lembrar o nome dele).

A assessoria avisou por telefone todos os veículos que tinham sido convidados e divulgou amplamente a alteração.

O evento foi um sucesso, o público lotou o auditório, a imprensa compareceu em peso. Missão cumprida. Cliente satisfeito. Assessor Satisfeito.

No dia seguinte, lá estava em um dos grandes jornais da capital: Nizan Guanaes abre evento da entidade X

Falta de informação gera gafe

Para o meu primeiro post, uma história engraçadinha que aconteceu há cerca de 3 anos...

Um experiente jornalista da capital traja seu terno, sua gravata mais discreta e ruma para um hotel de Porto Alegre, onde realizará entrevista com o presidente de uma grande indústria brasileira. Frente a frente com o entrevistado, o jornalista, com alguns anos de experiência na editoria de economia e negócios, começa a conversa com uma pergunta básica, suficiente para dar início à gafe.

- Para começar, desde quando o senhor está na empresa?

Eis que o presidente responde:

- Olha, eu estou desde sempre. Como muitos sabem, sou o fundador da empresa.
(Assim, na lata).

Algumas perguntas se seguiram e quando o jornalista achou que tinha se recuperado, surge um segundo fora:
- A empresa pretende abrir o capital?

Com a maior calma do mundo, o executivo responde:
- Olha, se você olhar na Bovespa, vai perceber que abrimos o capital há cerca de 4 meses.

Dãi!

Mas o melhor (ou pior) veio no final.

Depois da breve sequencia de foras, o jornalista se dá conta de que passou a mais de uma hora de entrevista em frente ao importante executivo com a cueca a mostra. Passou todo o tempo com a bragueta da calça social totalmente aberta.

domingo, 26 de abril de 2009

Abrindo os trabalhos

Esse blog nasceu de uma provocação do blogueiro Eduardo Vasques no http://perolasdasassessorias.wordpress.com/.
Lancei a idéia para uns colegas assessores num grupo de e-mail e começamos a lembrar de histórias engraçadíssimas (algumas trágicas). Daí resolvemos jogar tudo isso na Web. Óbvio que usaremos pseudônimos, sob pena de nunca mais emplacarmos nem uma linha. Jornalistas são muito melindrosos no que diz respeito a sua reputação, e alguns podem ser bastante vingativos. Nossa anonimidade também é necessária para que clientes não nos identifiquem, já que algumas das melhores histórias envolvem antigos, atuais e potenciais assessorados.

Segue abaixo a provocação do Eduardo e o link para o contraponto.

O outro lado
Eu já cansei de pedir que alguém escreva ou crie um blog sobre o outro lado do balcão. Mostrar as asneiras que os jornalistas e veículos cometem seria essencial também para ajudar o pessoal que está se formando a não cometer os mesmos erros nas redações.E a resposta é sempre a mesma: “se fizermos isso seremos boicotados pelos próprios jornalistas e veículos”. Sei não, talvez. Mas seria bem interessante contar as histórias absurdas que rolam do lado dos coleguinhas.Vez ou outra aparece algo, como este aqui publicado no blog de Clarissa Antunes, da Em Voga Comunicação. É sensacional a resposta do editor do jornal ao receber uma pauta da empresa que a agência atende. A dica veio de um amigo que acompanha o blog dela.
http://perolasdasassessorias.wordpress.com/2009/02/25/o-outro-lado/

Abraços,
Pequena Carpa Dourada