quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Ooooops!

O colega Pedro Souza Pinto alertou que essa notícia do post abaixo é mais uma lenda da Internet. Mas que não deixa de ser uma pérola porque diversos jornais ingleses publicaram, entre eles o The Guardian.

Veja o comentário sobre a lenda no link http://www.quatrocantos.com/LENDAS/49_george_turklebaum.htm

Da série "Notícias Bizarras" - parte III


Notícia do New York Times

Os Gerentes de uma Editora estão tentando descobrir, porque ninguém notou que um dos seus empregados estava morto, sentado à sua mesa há CINCO DIAS.

George Turklebaum, 51 anos, que trabalhava como Verificador de Texto numa firma de Nova Iorque há 30 anos, sofreu um ataque cardíaco no andar onde trabalhava (open space, sem divisórias) com outros 23 funcionários.

Ele morreu tranquilamente na segunda-feira, mas ninguém notou até ao sábado seguinte pela manhã, quando um funcionário da limpeza o questionou, porque ainda estava a trabalhar no fim de semana.

O seu chefe, Elliot Wachiaski, disse: 'O George era sempre o primeiro a chegar todos os dias e o último a sair no final do expediente, ninguém achou estranho que ele estivesse na mesma posição o tempo todo e não dissesse nada. Ele estava sempre envolvido no seu trabalho e fazia-o muito sozinho.'

A autópsia revelou que ele estava morto há cinco dias, depois de um ataque cardíaco.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Carta aberta aos jornalistas de veículos

Caros colegas:

Ninguém mais do que nós quer atender os pedidos de vocês rapidamente: fornecer dados, agendar entrevistas, filmagens, até mandar o texto prontinho no estilo do veículo de vocês, revisado, com foto e tudo, etc. Podem ter certeza que fazemos tudo para que a matéria fique pronta o mais rápido possível, a mais completa, a mais ilustrativa, a melhor! Sabemos que vocês tem prazos, fechamento, sabemos sim, como funciona uma redação.

Mas vocês deveriam conhecer também como funciona uma assessoria. Salvo raras excessões, sempre dependemos de outras pessoas para ajudar vocês. E essas pessoas tem muuuito trabalho. Não estão ali somente para atender as solicitações da imprensa. Então, quando precisarem de dados como o total das vendas da versão light sabor baunilha de determinado produto na filial de Cacimbinha do Sul no mês de julho, comparado com os dois meses anteriores e também com julho do ano passado, em oposição às vendas da filial de Cacimbinha do Norte no mesmo período, entendam que não podemos conseguir essa informação "na próxima hora".

Quando quiserem uma entrevista com o presidente, ou o diretor da empresa/instituição saibam que esses caras geralmente tem uma agenda apertadíssima. E tem coisas bem importantes a fazer. Podem ter certeza! Então eles talvez não possam te atender hoje. E não é nossa culpa.

Outra coisinha: quando marcamos uma coletiva é porque avaliamos que tem uma importância tal, que temos que oferecer a todos os veículos AO MESMO TEMPO. É bem feio pedir (chantagear) para receber as informações antes dos outros.

Gente, não temos má vontade. Até porque é mais fácil dar o que vocês querem do que aguentar vocês enchendo o saco!

Enfim, vocês vivem dizendo que nós devemos conhecer a rotina das redações. Fair enough. Nós dizemos o mesmo.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Nada de novo no front


Tava fazendo umas buscas na Internet e encontrei esse artigo, escrito na época em que se comemorava os 200 anos de imprensa no Brasil (junho do ano passado). Era o aniversário do Correio Braziliense, jornal editado na Inglaterra e escrito em inglês, mas que ainda assim é considerado o marco inicial da imprensa no país.

O Correio e seu fundador, Hipólito José da Costa, entraram pra história como defensores da independência, do interesse nacional, da abolição da escravatura e da permanência de D. Pedro I no Brasil.

Mas o artigo revelava, o que me deixou surpresa (mas nem tanto) que existe uma outra versão para os compromissos de Hipólito da Costa e de sua publicação.

"Em seu livro 1808 (Editora Planeta, 8ª. reimpressão, abril de 2008), o jornalista Laurentino Gomes (...) argumenta que Hipólito e seu jornal foram financiados pela Coroa portuguesa de 1812 a 1822, isto é, ao longo de 12 dos 14 anos em que o Correio foi publicado. Vale a longa citação:

"O mesmo Hipólito que defendia liberdade de expressão e idéias liberais acabaria, porém, inaugurando o sistema de relações promíscuas entre imprensa e governo no Brasil. Por um acordo secreto, D. João começou a subsidiar Hipólito na Inglaterra e a garantir a compra de um determinado número de exemplares do Correio Braziliense, com o objetivo de prevenir qualquer radicalização nas opiniões expressas no jornal. Segundo o historiador Barman, por esse acordo, negociado pelo embaixador português em Londres, D. Domingos de Souza Coutinho, a partir de 1812, Hipólito passou a receber uma pensão anual em troca de críticas amenas ao governo de D. João, que era um leitor assíduo dos artigos e editoriais da publicação. `O público nunca tomou conhecimento desse acordo´, afirma o historiador. De qualquer modo, Hipólito mostrava-se simpático à Coroa portuguesa antes mesmo de negociar o subsídio. `Ele sempre tratou D. João com profundo respeito, nunca questionando sua beneficência´, registrou Barman. O Correio Braziliense, que não apoiou a Independência brasileira, deixou de circular em dezembro de 1822. Hipólito foi nomeado pelo Imperador Pedro I agente diplomático do Brasil em Londres, cargo que envolvia o pagamento de uma nova pensão pelos cofres públicos" (pp.135-136).

(...)


Essas informações mostram que o Correio Braziliense de Hipólito da Costa inaugura um tipo de vínculo que tem marcado a história da imprensa no Brasil desde sempre. Pesquisas contemporâneas, sobretudo no ambiente acadêmico, têm revelado que mesmo após as reformas "modernizadoras" da década de 1950, os principais jornais da cidade do Rio de Janeiro (à época, capital do país) continuaram "vinculados" ao Estado através de várias formas de financiamentos, isenções fiscais, empréstimos, subsídios e publicidade oficial.

Neste sentido, pelo menos parte de nossa imprensa não foge ao padrão de outras instituições brasileiras, já analisado por Roberto Schwarz no seu clássico sobre "as idéias fora do lugar". Liberal no discurso, a imprensa nega o liberalismo e seus principais valores na prática empresarial e jornalística.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Da série "Notícias Bizarras" - Parte II

O site G1 fez uma seleção de notícias bizarras publicadas no seu primeiro ano de existência.



Selecinei algumas das melhores manchetes:

É o amor?
Chinês processa a mulher por ter mentido sobre a idade
Chinesa é presa por furar olhos do namorado com palitinhos
Esposas sem senso de humor arrancam nariz de marido
Mulher engole dentadura do namorado durante beijo


Bichos
Burrinho cai em poço e leva bronca de dono
Pato que seria servido no jantar "ressuscita"
Médico acha aranhas vivas no ouvido de menino


Idéias de jerico
Anão britânico fica com o pênis preso num aspirador
Contrabandistas escondem cobras em anões de jardim
Suco de sapo é usado como 'viagra natural' no Peru
Diretora dá chibatada em professora diante dos alunos
Fazendeiro sacrifica noivas e vende corpos para união no além
Canadense coloca bebê no freezer para baixar a febre

Simplesmente bizarro
Indiano jorra leite com os olhos
China cria brigada anticuspe
Chinês faz implante cerebral e controla pombo
Mictório falante dedura freguês que bebeu muito
Moça pobre expele pedras preciosas pelo pé

Problemas com a Justiça
Senador dos EUA processa Deus
Empregada é presa por dar água com xixi para o patrão
Fã de 'Star wars' é preso ao portar pistola laser na Austrália
Dono de 114 gatos congelados processa polícia por apreensão
Advogado que se vestia de Alice abandona a carreira

Acesse o link para ler mais notícias bizarras: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL107962-6174,00.html

segunda-feira, 3 de agosto de 2009